tevê coisa e tal

blogtvdigComo é grande o número de pessoas bem informadas sobre o que vai pelo mundo que desconhece as tramas por trás da implantação da tevê digital no Brasil, fica aqui a dica do recente blog lançado pelo Coletivo Intervozes que vai tratar exclusivamente do tema.

A primeira ‘coisa e tal’ que se descobre é porque as grandes emissoras mantém o assunto longe do conhecimento público.

um pouco de Pascal

em
A RAZÃO DO CORAÇÃO E O CORAÇÃO DA RAZÃO
por Humberto Mariotti

“Lidar com paradoxos (e não há nada mais paradoxal do que o ser humano e suas sociedades) é coisa de que não gostamos, porque nos confronta com a inevitabilidade da dúvida, da incerteza, da dificuldade de controle. Nossa cultura predominantemente cartesiana, iluminista, nos convenceu de que podemos dominar a natureza, inclusive a nossa própria. E nos forneceu incontáveis instrumentos de auto-engano para manter-nos convencidos disso, mesmo quando somos (como acontece diariamente) postos diante de evidências de que esse domínio está muito longe de ser tão completo quanto desejamos. Com efeito, não tem sido outra a função da chamada “idéia de progresso” da modernidade.

Entre ser sempre fortes ou sempre fracos, optamos ingenuamente pela primeira hipótese: queremos ser sempre fortes, controladores, racionais e “exatos”, mesmo quando tudo à nossa volta nos mostra que somos fortes e fracos — não uma coisa ou outra —, e que há momentos e circunstâncias em que é preciso aceitar o erro, a aleatoriedade e a ambigüidade. Aceitá-los e reconhecer que eles são meios de autoconhecimento, que nos ensinam a tolerância (não confundir com permissividade), a moderação (não confundir com auto-repressão), o senso de ridículo (não confundir com timidez), a firmeza de posições (não confundir com narcisismo) — enfim, a sabedoria de viver, que inclui isso tudo mas a nada disso pode ser reduzida.

Eis uma das grandes descobertas de Pascal: ele mostra que os opostos simultaneamente antagonistas e complementares são parte inalienável da condição humana. Vê em nossa condição a coexistência de grandeza e miséria e entende que a natureza humana corrupta é inseparável da grandeza humana. São condições opostas e complementares. Essa é a tese pascaliana fundamental: a grandeza do homem é sua faculdade de pensar, sua fragilidade é sua miséria.”

cegocêntricos

Taí mais uma bela sacada de linguagem e chacoalhada no sentir-pensar que Mia Couto promove enquanto narra O Outro Pé da Sereia. No contexto da história é um modo de falar do outro, mas pode também fazer-nos refletir sobre nós mesmos. Não muito, para não virar encanação.

Como explica o barbeiro de Vila Longe, onde se desenrola a aventura da Sereia: “Somos todos parecidos, santos para viver, demônios para sobreviver”.

antinconstitucionalissimamente

http://www.redebrasileiradetransdisciplinaridade.net/

ganhou!

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De bobeira no fim de semana com duas novidades:

sketchup google
Diz lá: Ferramenta simples para criar modelos 3D de casas, plataformas e até naves espaciais.
Atenção candidatos: não se trata de plataforma eleitoral não, aqui no máximo vocês podem projetar palanques. Mas tomem cuidado para não afundar.

aptana
Promete facilitar a vida de quem desenvolve aplicações web. Falta ver onde complica. Novas soluções, novos problemas, mas é sempre bom conhecer.

o nada, diante de tudo

Rola solto por aí que “só é feliz quem vive desinformado, alheio aos acontecimentos do mundo”. Mesmo para quem considera o mundo maior e mais complexo do que nos reportam a tevê e os jornais é fácil concordar com essa percepção e fala popular.

Não há grito de paz que contenha a violência, as guerras, ou indignação capaz de intimidar os corruptos e a ânsia dos ricos por mais dinheiro, pelo controle sobre os recursos naturais, sobre as pessoas.

Felicidade mesmo só nas pequenas coisas, nas relações mais próximas. Focar nelas não significa de modo algum abandonar as outras. Há uma diferença entre não lembrar e esquecer.

Sei é que não dá mais para ver o mundo com os olhos de antigamente. Quanto mais ouço dessas falas batidas, maior é minha vontade de achar contrapontos como esse que Jilvania Lima escreveu, em Cautela no Ensinar:

perplexa

“Nossa experiência é a de nos encontrarmos observando, falando ou agindo, e que qualquer explicação ou descrição do que fazemos é secundária à nossa experiência de nos encontrarmos fazendo o que fazemos.

O que quer que nos aconteça, acontece-nos como uma experiência que vivemos como tendo surgido do nada. Essa perspectiva da experiência enquanto fenômeno do aqui-agora-presente tendo como fundante o nada — abissal, perplexivo, aberto, dinâmico, latente — é radical!”

grata surpresa

perplexa0.png

Adorei esse blog. Me animou a retomar as pesquisas sobre o Pensamento Perplexivo (aberto, caótico, poético) em contraste com o Reflexivo (orientado, racional). Não que o reflexivo seja ruim, pelo contrário, mas porque é preciso enriquecê-lo com novos aportes metacognitivos. Diabo é que a perplexidade é um estado tão desconcertante que a gente foge dela como o diabo da cruz.

idéias não faltam

Ladislau Dowbor fala sobre inclusão produtiva:

As minhas propostas vão na linha de desenvolver serviços de manutenção urbana, serviços de construção de casas por meio de cooperativas dos futuros proprietários, associações e de diversas formas de vínculos com o trabalho que permitam, ao mesmo tempo, tirar as pessoas do desespero e ganhar as infra-estruturas que são necessárias.

Basicamente é o seguinte: nós temos uma imensa quantidade de coisas simples a fazer para melhorar as condições de vida da população, particularmente da população pobre, e temos um número imenso de pessoas paradas. Isso é um paradoxo que tem que ser enfrentado. E só se enfrenta não esperando que apareça milagrosamente uma empreiteira ou que apareça o chamado “trem da alegria” que vai oferecer milhões de empregos públicos, o que não é viável, e sim por meio de formas alternativas de organização de serviços urbanos.

contraditória é a razão

Resumo da apresentação do professor Cássio Eduardo Viana Hissa no seminário Transdisciplinaridade: Reinventos.

“Ao longo das últimas décadas, no contexto das reflexões que envolvem o caráter da ciência, adquire densidade a discussão acerca das possibilidades de rearticulação dos saberes. Feita de um ansioso e tateante repensar, a ciência, nesse debate, interroga-se e desloca-se, intencionalmente, para o centro.

Contudo, todos os saberes, para além da própria ciência, são focalizados à procura de fios de meada e de travessias que possam fazer frente aos limites e aos espaços nodais tecidos pelo conhecimento. Do limite à fronteira: da questionada condição compartimentada da ciência à compreensão dos espaços de atravessamento dos saberes, espraia-se, difusa e incerta, a trajetória desse repensar a razão.

A ciência é transdisciplinar, por natureza, estando, sempre, para além de si mesma e dos limites disciplinares que a representa. A ciência é, por isso, também, a negação da própria condição que ela adquire ao longo do processo de especialização disciplinar.

Contraditória é a razão. Arrazoada, caprichosamente, projeta e borda limites, crise aprisionada em si mesma. A razão é crise de razão que se exterioriza, na ciência que se redesenha, através do desejo de encontros, de esquinas. Feita de uma ética recuperada, a transdisciplinaridade, ecologia de saberes, é a manifestação da sensação de perda e falta, a imagem da busca do encontro do outro — porque nele se existe.

A transdisciplinaridade, ecologia de saberes, é a ciência que, ao se repensar, permite ao homem interrogar a sua condição e existência. Esvaziado de humanidade é o homem, coberto de razão excludente, pleno de limites e prisões. A ciência da ciência é o saber, falível, frágil, desassossegado, que o homem procura e nele se interroga para se descobrir no outro.”

conto do vigário II

Ao postar a bronca contra o sujeito abaixo, lembrei do tempo em que fui repórter policial nesse jornal em Santos e passei uns seis meses na busca dos aplicadores do conto-do-vigário e suas infinitas variações. De certa forma, eram esses embustes e artimanhas que davam alguma graça à minha profissão, que de resto só servia ao embrutecimento da alma.

Sempre entendi as pessoas que vivem desses expedientes como artistas, performáticos, e o que me intrigava era o fato de não usarem esse talento “dentro” do sistema. Seriam chamados empreendedores. Porém, minhas tentativas de entrevistá-los nas raras vezes e no pouco tempo em que ficavam presos sempre resultaram na mesma ladainha.

Não havia jeito de virar o disco, de surpreendê-los com qualquer pergunta ou reflexão. Eles repetiam exaustivamente as histórias de suas miseráveis vidas e o bordão de que não faziam aquilo por gosto, mas por pura necessidade. Eu os via tão possivelmente livres daquele miserê, pelo acréscimo de outros valores em seus repertórios, que não me conformava.

Até que um dia, ao descer da moto no velho centro de Santos, fui abordado por um garoto magro, cabelo ruivo encaracolado, meio avoado – típico caipira – me perguntando onde acharia uma lotérica. Em suas mãos logo vi um bilhete e não acreditei. Eu havia sido premiado com uma performance ao vivo.

bilheteEntrei no jogo fazendo o tipo desentendido desinteressado, a procurar rápido uma lotérica para auxiliar o garoto, com outras coisas importantes por fazer.

Logo apareceu um senhor baixinho – que suspeitei ser o mestre – e a história do bilhete premiado tomou corpo. E nós poderíamos dividir o prêmio, ou eu poderia ficar com tudo em troca de um pequeno adiantamento etc e tal.

Eu queria ver até onde chegaríamos e, devo dizer, fiquei encantado. Pois eles foram comigo até a lotérica e no breve instante em que eu constatava na lista que o número e a data do bilhete conferiam mesmo, eles simplesmente evaporaram.

Pior ou melhor, não sei. Ao rever o bilhete, que seria a prova da história, notei que ele fora trocado, nas minhas mãos, sem que eu percebesse. Fantásticos. Quase bati palma. Ali mesmo, desisti de escrever sobre eles. Isso, há quase trinta anos.

conto do vigário I

Só vou falar mal desse cara porque ele me enviou um spam – propaganda não solicitada. Não fosse isso eu o deixaria em paz em seu processo de mercadorização de si mesmo. No fundo, até achei que é um divertido contador de histórias.

aristeuSeu nome é Aristeu Rodrigues e pode ser encontrado no site Método do Conto, com o qual espera vender uma coleção de obviedades embaladas em sistema de auto-ajuda. Diz lá:

“Suas grandes descobertas como a criação do Método do Conto, a Plataforma Virtual e a Reprogramação Mental, têm como base científica a Neurolinguística.”

Vade retro, spammer. Reprograme seu mailing-list.

a-team (saúde!)

Catei este artigo no digg para ler com calma,
depois que voltar do cinema.

A-Team Stands for Anarcho-Capitalism

-> e vou assistir O Libertino.
Vixi, será que ando monotemático?
😉

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  • [20/07/06] Pois é. Vi o filme e achei fraquinho. Primeiro porque o libertino apavora mais é a si mesmo, sua idéia egocentrada de liberdade tem mais jeito de prisão, e pior de tudo, é uma história mal contada. Depois, li o texto sobre anarco-capitalismo e descobri que se trata de uma análise sobre um seriado dos anos oitenta – do qual nunca ouvi falar porque pouco assisto tevê, ainda mais enlatados. Preciso tomar mais cuidado com o que publico aqui.

enfim, a felicidade

comentei o absurdo de comparar as riquezas dos países pelos imprecisos e frios números do PIB (produto interno bruto). Nunca é demais lembrar a instigante fala do filósofo catalão Julián Marías:

No mercado de Olinda, que é um mercado pobre,
há mais alegria do que em toda a Suíça!

mercado de olinda

Claro que a frase deve ser tomada em seu sentido figurado, pois até que os suiços têm lá seu bom-humor.

schweiz

Importa entender é o espírito da coisa: alegria, felicidade, têm ligações mais estreitas com a soltura e a espontaneidade do que com a riqueza material e a dita ‘produtividade’.

Mudança de Paradigma

O “Happy Planet Index”, recentemente divulgado pela New Economics Foundation e pelo Friends of the Earth, contrapõe o nível de consumo de cada país ao impacto ambiental causado, e considera além da expectativa de vida também a “taxa de satisfação” com o próprio modo de viver de 178 povos do planeta.

vanuatuDisso resulta que o país mais feliz do mundo chama-se Vanuatu, um arquipélago localizado no Oceano Pacífico, próximo da Austrália.

Segundo o estudo, seus pouco mais de 200 mil habitantes aproveitam ao máximo os recursos da agricultura em pequena escala, da pesca e do turismo, para viver uma vida longa, sadia e cheia de prazeres.

Em termos de PIB, que para os estudiosos representa uma forma destrutiva de encarar o desenvolvimento, Vanuatu ocupa o 201º lugar das 233 economias medidas.

A felicidade italiana

Considerando o novo HPI entre os países do G8, a Rússia detém o pior índice ocupando o 172º lugar, os Estados Unidos aparecem em 150º, a França em 129º a Inglaterra em 108º, o Japão em 95º e a Alemanha em 81º.

A Itália, em 66º lugar, surge como a nação industrializada que explora seus recursos sociais e naturais da forma mais balanceada, obtendo em troca um nível melhor de bem-estar da população.

Outro dado interessante é que os 10 primeiros lugares no HPI são basicamente ocupados por países latino-americanos, enquanto nos 10 últimos estão países africanos e da europa oriental.

O estudo conclui que nos últimos 50 anos o padrão de vida dos países ocidentais evoluiu de maneira espantosa, mas nem por isso tornou seus povos mais felizes. Dá pra discordar?

dados: sociedade da informação

e2006O extenso relatório e-España2006 (342 páginas) apresenta, numa perspectiva geoestratégica, ricas análises sobre o avanço da Sociedade da Informação espanhola.

Os dados são fartamente ilustrados e abrangem as áreas de telefonia fixa e móvel, tevê digital, internet e toda a gama de serviços eletrônicos possíveis. O primeiro capítulo traz dados comparativos do mundo inteiro, como esse abaixo:

net_esp.png

O trabalho foi patrocinado e editado pela Fundación Auna (cópia em pdf pode ser baixada aqui) e é um belo exemplo para outros países.

A dica veio do blog GJOL – Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-line, da UFBA. (falando nisso, o ítem 7.1 do relatório trata exatamente de “La explosión de la blogosfera” e o 7.2 de “El periodismo on-line”).

na máfia dos sanguessugas

A notícia interessa ao povo que batalha pela democratização dos meios de comunicação no Brasil. Vem lá do Congresso em Foco, dica da lista da Frente de Rádio e Tevê Digital:

O Ministério das Comunicações também pode ter feito parte do esquema de corrupção orquestrado pela máfia dos sanguessugas. É o que suspeita a CPI que investiga o caso.

“Temos indícios de que houve fraude em pelo menos um projeto para compra de ônibus para o programa de inclusão digital do Ministério das Comunicações”, disse o vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE).

Atualizando (13/07/06): Veja a resposta do ministro na Folha. Em resumo, ele “destacou que a compra dos equipamentos para os telecentros é feita pelas prefeituras e entidades conveniadas, e não pelo ministério. Também afirmou que o programa de inclusão digital é baseado no orçamento da pasta e não tem influência de emendas de parlamentares.”

das tags à web semântica

Mais um livro de trabalho entrando na fila de espera, enquanto viajo na história, na ficção e na linguagem com Mia Couto em O outro pé da sereia:

“A viagem não começa quando se percorrem as distâncias, mas quando se atravessam as nossas fronteiras interiores.”

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ailton feitosaPrometido para chegar às livrarias este mês, o livro de Ailton Feitosa trata do desafio de organizar a informação na web. Até aí, é mais um título na prateleira. Me interessa é ver como ele encaminha a proposta do subtítulo das tags à web semântica, pois é onde reside um dos maiores nós dessa empreitada.

Tags, para quem não sabe, são palavras com as quais a gente categoriza posts, documentos, sites, sem grandes preocupações hierárquicas.

São uma forma popular de semi-estruturar as informações, mas são muito abertas, polissêmicas, para responder aos atuais propósitos da web semântica.

ainda me espanto!

Não tem tamanho a cara de pau dos espertos que infestam a rede com malware. Esta foi a última enganação que recebi. Copiaram a mensagem que a Polícia Civil mantém em seu site com logotipia e tudo alterando o e-mail e inserindo um suposto link para fotos. Se liga:

Procurados da Justiça
Rua Brigadeiro Tobias, 527 – Bairro Luz
CEP 01032-902 – São Paulo/SP – Brasil
Fone: (11) 197
e-mail: policia@xpg.com.br

Combatendo os indivíduos mais perigosos para a sociedade a Polícia Cívil se arma de todas as maneiras para cumprir sua missão mais nobre: Defender o cidadão, a lei e a ordem.

Por isso contamos com a sua participação e sua denúncia. Sua colaboração é fundamental denuncie pela INTERNET ou pelo fone 197.

Aqui estão as fotos dos reponsáveis pelos atentados do último final de semana que aconteceram em várias partes do Brasil. VEJA AQUi AS FOTOS DOS PROCURADOS [link removido].

itália 26 x frança 37

O escândalo de corrupção no futebol italiano envolve algumas das principais equipes do país.

apoio ao clubeQuatro clubes da Série A – Juventus, Milan, Lazio e Fiorentina – são acusados de combinar resultados e correm risco de rebaixamento e perda de títulos, além da possibilidade de serem impedidos de participar de competições européias.

Vinte e seis pessoas, incluindo dirigentes, árbitros e bandeirinhas, também enfrentam acusações de combinar resultados de jogos e de deslealdade, mas todos se dizem inocentes.

X

Escândalo de corrupção na França leva a 37 condenações

O ex-diretor do departamento de habitação de Paris e seu vice estão entre as pessoas que foram multadas em até 60 mil euros e receberam penas de prisão suspensas.nada de errado

Os veredictos se seguem a uma investigação que durou 12 anos sobre milhões de dólares em pagamentos feitos por construtoras para conseguir contratos públicos.

Fonte: BBC (Itália) e BBC (França).

tendências das redes sociais

Taí um exercicio bem complicado: identificar as tendências das chamadas redes sociais que pipocam pela internet. Outro dia, estudando o joga com, que talvez indique a aposta Google na área, descobri que tanto esse ambiente quanto seu irmão orkut se apresentam como Redes Pessoais e não Sociais.

Mais que uma questão semântica, trata-se no fundo de posicionamento mercadológico: a busca é pela satisfação do indivíduo sem qualquer compromisso com propósitos coletivos de maior amplitude.

team8zO que os críticos apontam é que não há futuro para propostas tipo “expandir o círculo social”. Passado o primeiro momento de encontro de velhos amigos ou mesmo de fazer novos, a coisa toda cai num vazio.

A preocupação que se vê em novos ambientes desse tipo, como, por exemplo, o team8z, é dotar as relações que se estabelecem de significados práticos, metas pessoais. É isso o que irá juntá-las na formação dos grupos, ou como se diz, das comunidades.

Tudo aí para vermos onde vai dar. O que continua intrigando mesmo é o fato de existirem centenas de ambientes desse tipo oferecendo basicamente a mesma coisa, mas só alguns caem no gosto popular enquanto outros ficam às traças. Vai saber porquê.